QUESTÕES EQUIVOCADAS SOBRE RELIGIÃO
Estou
observando uma questão bem equivocada por parte de pessoas que em prol de uma
ideologia vêm agredindo a religião. O fato se
dá pelo seu comportamento ser parecido justamente com o dos alvos de suas
críticas, as religiões, pois há até "depoimentos de conversão", e
suas constantes demonstrações, não de quererem um tratamento igual ao dos
religiosos, mas sim sua tentativa constante de colocar a religião como algo
irregular e inoportuno á convivência. Como estão enganados, são de conhecimento
histórico e reais tantas distorções
teológicas e filosóficas.

A primeira
vulnerabilidade deste movimento aparentemente existente nas redes sociais, é
que ela não "verbaliza" o sujeito "Religião". Explico: ao
colocar apenas "Religião" na função de único sujeito, estamos
colocando todos os religiosos dentro de um só contexto, estamos assim
condenando todos sem distinção, estamos reduzindo á todos como cruéis
inquisitores. Não se pode usar o passado
para se justificar o presente, mesmo porque a Igreja já errou muito, mas declarar
que a religião seja algo ruim, é no mínimo falta de
conhecimento e estudo. Alguém mais perspicaz poderia até fazer uma objeção, mas continuarei afirmando
a posição de que a Igreja é Santa e pecadora, santa por ser de origem Divina e,
pecadora por ser constituída pelos homens.
Se eu
pratico os princípios da fé cristã, mesmo
sem me declarar um crente, quem observar de fora pensará que tenho sim uma
religião.
Estamos em
um mundo democrático, declarar que a religião é um erro, faz parte da liberdade
de cada um, defende-la também faz parte da minha liberdade. Qualquer um pode "ter" a religião
que quiser, pode até não ter nenhuma, faz parte das escolhas.
Se declarar
um religioso não o torna o melhor ser humano do mundo, não quer dizer que por
ser religioso você possui um bom
caráter.
Isto vem de cada um, de sua criação, de sua índole, aliás, pode-se até interpretar essa "religiosidade da boca para fora", como um sinal de mau-caráter. Bons e sérios religiosos pregam o seguinte; "Não é Deus que deve te servir, mas sim você que deve servir a Deus". A Igreja não tem que se adequar ás suas vontades, mas você que deve se adequar á Igreja. Isto é milenar.
Isto vem de cada um, de sua criação, de sua índole, aliás, pode-se até interpretar essa "religiosidade da boca para fora", como um sinal de mau-caráter. Bons e sérios religiosos pregam o seguinte; "Não é Deus que deve te servir, mas sim você que deve servir a Deus". A Igreja não tem que se adequar ás suas vontades, mas você que deve se adequar á Igreja. Isto é milenar.
A religião
tem um extenso código moral a ser cumprido. Assim, quando este código é
cumprido com suas permissões e restrições, haverá sim um caráter definido, justamente
pela religião.
Enfim, o que
acontece é que, na ânsia de atingir as massas, alguns movimentos fazem seus slogans equivocadamente,
na pressa e com a preocupação de um
direcionamento cruel á líderes religiosos e a própria religião.
O detalhe é
o seguinte, "para bom entendedor,
um pingo é letra/meia palavra basta",
devemos, quando formadores de opinião ou representantes de alguma causa
ou denominação religiosa, sempre lembrar de que há maus entendedores, ou seja,
aqueles que só vão no embalo das palavras, sem conhecimento algum, o que é a
coisa mais normal do mundo.
Portanto, amigos entendedores, não "afrontemos" uns aos outros, não critiquemos a religião, apenas para afrontar aquele á quem não gostamos, ou não entendemos, são pessoas,
e são falhas.
O que não pode, é a generalização, todos são ruins ou todos são bons, não existe meio termo, não estão todos dentro de um mesmo contexto.
O que não pode, é a generalização, todos são ruins ou todos são bons, não existe meio termo, não estão todos dentro de um mesmo contexto.
O religioso
não pode sair julgando e atacando, do mesmo modo que outra denominação
contrária também não o pode fazer. Se assim o for, assistiremos uma briga ideológica
interminável e, isto não será bom para
nenhum dos lados!
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