Jean Carlos de Andrade / Escritor e Poeta

A cultura da corrupção e do jeitinho brasileiro cega, podemos observar diversas opiniões desacerbadas, sem fundamento, pessoas que defendem o erro com unhas e dentes, apenas para resguardar o seu direito de se dar bem em cima dos outros, é a lei da malandragem, do mais esperto, é um costume antigo convivendo com o moderno.  Para que tenhamos êxito na evolução da personalidade de nosso povo, é preciso que muita coisa seja de fato desconstruída, a educação deve ser repensada, os valores precisam ser moldados, as leis devem ser respeitadas, as pessoas precisam pensar no bem comum.  Há de se entender que o errado sempre será errado, mesmo que insistam que é o certo, que se é ilegal, não deve ser feito, se vai prejudicar outra pessoa, não poderá ser realizado, se não é nosso, não devemos pegar. Vivemos em sociedade e precisamos obedecer as leis que regem a nossa nação.  Não há mais espaço para a malandragem, para o jeitinho brasileiro, para nos orgulharmos do errado, há de se

O Fato é o seguinte: estamos passando por um momento muito triste de nossa história, corrupção e desmandos governamentais, injustiça e impunidade, fatos que atingem diretamente a nação, pessoas que estão sendo prejudicadas e sofrem demasiadamente, muitos de nós queremos apenas um pedaço de pão... É época de copa, daí vem o espírito da esperança, que ainda possa acontecer algo de bom, de voltar a sorrir, de sermos brasileiros, temos esta satisfação, sentir o orgulho de nossa nação. O futebol é um destes motivos, algo que nos coloca nesta situação, pois com ele nos desligamos do mundo real, uma partida esportiva, torcemos, vibramos e observamos a batalha campal... Com isto, esquecemos as dores, esquecemos também de nossos Professores, os mesmos que nem o salário recebem em sua plenitude, observando melhor, também nos esquecemos do real momento de nossa saúde... Nos desligamos do mundo real e nem percebemos que as nossas maiores empresas estão sendo negociadas, vendidas

Minha Reclamação em Poesia: Eu fico imaginando, como diz um amigo lá da natureza, “observano e matutano”... Daí me vem a constatação, de como age um político diante de outro cidadão, alguém que foi eleito para trabalhar por uma cidade ou uma nação, representar com sabedoria toda uma população. Aquele que foi eleito pela confiança dos demais, talvez por sua competência e seriedade, alguém que pudesse realmente trabalhar, melhorando as condições de vida da comunidade. Todos acreditaram, seria ele um revolucionário de verdade... Mas percebemos que  é simplesmente o contrário, apenas mais um fanático político, um idealizador incoerente diante da sociedade, alguém que chama seus discordantes de idiotas ou imbecis, termos chulos, ideias vis... Aquele senhor educado em tempos de campanha, este ficou na lembrança, hoje é alguém que nem combina com a postura exigida, a de “liderança”.  Que o Lula é inocente, um santo, que errado estão todas as autoridades existentes