Quando você se entrega demais...
Acho que todos já se sentiram assim em algum momento, ás
vezes nos entregamos demais, amamos sem limites, confiamos cegamente em outra
pessoa. Sim, é mais natural do que se imagina, entregar-se livremente ao outro
(a) sem medo, sem desconfiança.
Ás vezes o nosso sentimento se torna exagerado,
talvez até inoportuno, mas é um sentimento verdadeiro e sendo assim, esperamos que
seja correspondido.
O que muito acontece é exatamente o contrário, isto é o que
mais se torna razão para as lágrimas, razão que gera uma decepção. Se entregar
ao outro (a) inteiramente e não receber de volta a mesma entrega, triste é este
sentimento, algo que acontece em romances, algo que se descobre em casamento.
Quem
nunca se entregou?
É uma pergunta que seria respondida quase que imediatamente,
pois todos nós com certeza já passamos por isso algum dia, confiar em alguém,
um amigo, um amor, uma paixão...
Confiar e não ser correspondido (a), ser traído
(a) .
Ter amizade por alguém, que de tão intensa, sentir a falta em todos os momentos, a falta de um abraço ou mesmo uma simples conversa, um desabafo, algo que no
momento que com a pessoa se encontra, quer logo abraça-la, mas ela não sente
por você o mesmo, ela não se importa, o abraço não é recíproco.
Qual a razão
deste sentimento unitário, só?
Talvez seja a nossa ingenuidade, nosso
sentimentalismo, nossa facilidade em amar demais!
Por isso muitos dizem que
amigos podemos contar nos dedos da mão, pois a confiança e a liberdade em se
expressar ao próximo sem medo, requer uma confiança que poucos possuem.
(Jean C. de Andrade)
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